Há cerca de 15 anos, o serviço de alimentação na Escola era usual nos ciclos superiores e nos estabelecimentos de infância.
Nas Escolas de 2º e 3º Ciclos e Secundário, o serviço tem sido prestado normalmente, com maior ou menor relevância para cada Escola, em função dos meios que servem: mais ou menos urbanos, com maior ou menor relevância (necessidade) social.
Numa escola secundária em meio urbano, as opções dos alunos pela alimentação escolar reduzem-se bastante. Os alunos moram mais próximo da escola e há oferta de serviços nas vizinhanças (por vezes menos interessantes em termos nutricionais). Em meios sociais menos abonados e onde as distâncias (morada dos alunos em relação à Escola) são maiores, a situação inverte-se e o serviço de alimentação das escolas passa a ser uma oferta atractiva e até fundamental no equilíbrio orçamental familiar.
Até meados dos anos noventa do século passado, não era normal, nas Escolas de 1º Ciclo, com excepção de algumas privadas, servir refeições.
Com a implementação da Escola a Tempo Inteiro, esse serviço passou a ser regra nas escolas da RAM.
Nessa fase de reordenamento da rede regional, a gratuitidade no acesso ao serviço era a regra. No início, a refeição principal consistia numa sopa substancial, pão e fruta. Com todas as necessidades nutri