Ontem, em declarações públicas, voltaram a utilizar-se (não foi caso único) – como bons - os números errados do DN-Madeira sobre a evolução na RAM, do número de indivíduos sem qualquer grau de ensino completo, entre 2001 e 2011. referindo-se que haveria muitos excluídos.
Ora, ao contrário do que afirmou o DN a 8 de Dezembro – que haveria mais 15 mil indivíduos naquelas condições - naqueles 10 anos, foi possível reduzir em 19 mil os números de 2001. De mais de 77 mil (em 2001) para cerca de 58 mil (em 2011).
Por outro lado, daqueles 58 mil indivíduos, bem mais de metade nem sequer têm dez anos (estão incluídos bebés, crianças e alunos que frequentam o 1º Ciclo). Que não são nem estão excluídos. Pois apenas a idade os impossibilita de já terem completado um nível de ensino (o primeiro é o 1º Ciclo do Ensino Básico).
Os restantes indivíduos são, esmagadoramente, pessoas já na reforma, dos escalões etários mais elevados, cuja formação de base deveria ter sido obtida (não foi), (muitos) anos antes da implementação da Autonomia.
Finalmente, é muito mais relevante o facto revelado pelos números do INE, de que aumentaram 50% (de 66 mil para 99 mil), os indivíduos como 9º ano completo ou formações acima disso (secundário e superior).
Onde o crescimento face a 2001 é muito superior ao encontrado para a média geral do País, no seu todo, o que indica uma forte aproximação da Madeira às médias nacionais.