Iniciam-se em breve todos os procedimentos com vista ao próximo ano letivo.
Para as escolas de Pré-Escolar e 1º Ciclo, haverá uma reunião no dia 18 (circular convocatória a emitir em breve), com a presença dos delegados e diretores escolares.
As renovações ocorrem até 29 de Junho sendo relevante, este ano, a recolha de todos os documentos comprovativos do escalão de abono de família até ao 3º escalão pois, conforme tem sido noticiado, alarga-se a esse grupo de alunos a cedência de manuais do 1º Ciclo.
Renovações (boletim único) : Boletim de Renovação
A não entrega desse documento poderá adiar por mais de um mês a entrega dos manuais pois a aquisição será feita a dois tempos (em dois grupos). Um para quem comprovar o escalão até 6 de Julho, outro que venha apenas a faze-lo posteriormente.
As inscrições iniciam-se a 30 de Junho. Boletim de Inscrição
Como sempre, nas escolas mais próximas do local de morada, independentemente do desejo de frequentar outra escola (a escolha é livre, a colocação limitada pela capacidade da escola desejada).
As inscrições para o 5º ano realizam-se nas Escolas de 1º ciclo (de frequência do 4º ano). São registadas no PLACE como todas as outras. Repetem-se os procedimentos do ano anterior. Boletim de Inscrição
Será emitido um documento de orientação, conjunto a partir da DRE e DRPRI, respeitante às matrículas e preparação do ano escolar. Em breve.
Mais informações, aqui, muito em breve.
Na próxima semana serão divulgados os casos de fusão de núcleos escolares (quando duas escolas fundem-se dando origem a apenas uma, sem prejuízo de se manterem ou não ambos os edifícios ativos). O objetivo é simples: face à escassez de alunos, evitar as turmas com alunos de dois ou mais anos dando a possibilidade à nova escola de organizar as turmas com a homogeneidade pedagógica ideal, agrupando os alunos de ambas as zonas, agora unificadas. A decisão de onde ficam as turmas é local, com a decisão a incluir a autarquia.
Há um preconceito grande sobre fechar escolas, o que tem pouca sustentação.
As escolas não se fecham. Apenas se dispensam edifícios que passaram a ser desnecessários com a redução demográfica evidente, desde há mais de vinte anos. E apenas se dispensam edifícios quando os que lhe são alternativa são mais-valias para os alunos deslocalizados. As escolas mantêm-se, a frequência dos alunos é garantida. Apenas pode mudar (e sempre para melhor) o edifício em questão.
Na Madeira, dispensamos cerca de 300 edifícios nos últimos 20 anos. Qual o problema? Nenhum. Quais as mais-valias? Inúmeras.
Todas estas situações (de encerramento de edifícios) criam polémicas. Mas, analisando-as bem, nenhum argumento contrário a essa solução tem em conta … os alunos.
Os vinte anos que passaram demonstram que as polémicas acabam no 1º dia de aulas do ano seguinte quando os alunos deslocalizados chegam a casa com um sorriso na cara. A alternativa, os novos colegas, a escola nova é, para eles, muito melhor…
Quanto ao resto, as "aldeias não fecham" quando se fecha uma escola. A verdade é que a aldeia está moribunda quando a situação (de fecho da escola) se coloca. Adiar a situação é penalizar aquelas crianças que não têm culpa de serem as últimas. E não há razões económicas suficientes para manter as crianças locais em esforço e prejuízo. A aldeia não ressuscitará com essa sua penalização…
E os professores (de quadro)? A fusão de núcleos leva-os, com os seus alunos, para a escola nova. Não há que ter receios.
Não há menos lugares docentes porque se fecham escolas (afinal os alunos vão todos para outro edifício onde continuam a precisar de professores). Há menos lugares docentes apenas porque há menos alunos. Independentemente de onde estiverem…
Agora, consumada a mudança, essas crianças encontram colegas para poderem participar num coro musical, numa equipa de andebol, em festas de anos que não são na casa do vizinho. Coisas que, antes, nem sabiam o que era…