Esta notícia será mais um relato emotivo. Assim será, porque entram sentimentos à mistura e não pode ser seca como um texto informativo de jornal.
Aceitámos ficar com esta exposição mais antiga, porque sim! O que é velho também tem muito valor! Ou não?
Ora, quando a nossa colega coordenadora do projeto, professora Licibel, a veio deixar à escola, fiquei surpreendida e não sabia se ia dar conta do recado!
Um envelope velho, velho, com fita-cola aqui e ali! Todavia não nos deixámos abater e… mãos à obra!
Montámos a nossa exposição no nosso cantinho do Baú de Leitura na nossa biblioteca. Usámos Bostik.
No dia seguinte, estava tudo no chão! Mas nós sabemos: das cinzas, nasce uma Nação!
Voltámos a colocar tudo de novo, desta vez colando as fotos em folhas A4 e os textos num cantinho ao lado! Cola por todo o lado, mãos a pegar, a pegar….
No fim, ficou bonita a nossa exposição! Era ver para crer! Mas só nós, as dinamizadoras, e os nossos alunos que irão participar neste concurso é que a vimos com outros olhos! O nosso coração nas nossas mãos!
Ou será que foi só impressão nossa? Também os outros viram a nossa exposição com olhos de ver? Será que repararam bem naquela foto da velhinha colada ao poema de Teresa Souto, “Cada ruga que trago/ no meu rosto/ conta a história/ da lágrima que a sulcou…”? Será que viram bem “Aquele Simão daquela tarde” de Graça Alves e a fotografia, colada ao lado, do casalito na praia?
Queremos acreditar que sim! Só se vê bem com o coração! E os olhos têm de aprender a ver o essencial! O que vale a pena ver!
E esta atividade é para continuar! Mas para o ano, juramos a pés juntos, na exposição itinerante dos Flashes Literários, na Bartolomeu, não haverá cola a pregar os dedos, nem bostik pelo chão, nem tudo caído numa confusão! Já aprendemos a lição!
Tudo correrá bem! Assim nos diz a vontade do nosso coração!
Notícia enviada pelas dinamizadoras Dulce Silva e Sílvia Mata