1º A escola da Nogueira não foi encerrada. A escola apenas está inutilizável devido às obras que se iniciaram e se interromperam há alguns meses atrás.
.
2º A escola da Nogueira não foi encerrada. Apenas se fundiram os núcleos das duas escolas vizinhas - Nogueira e Camacha que passaram a constituir um único núcleo. Por agora, com apenas um edifício disponível. Quando as obras puderem retomar o seu curso normal e forem terminadas, passarão a ser, novamente, dois edifícios.
.
3º Com os núcleos fundidos, as crianças integram-se todas, criando-se turmas uniformizadas. Não haverá turmas daqui e turmas de acolá. É isso que permitirá que, em 2012/2013 a Escola da Camacha possa responder às necessidades totais, com a 3 salas de EPE e 9 turmas de 1º Ciclo sem grandes problemas de espaço interno (salas).
.
4º São falsos os números apontados no referente aos alunos da Nogueira com destino à Escola da Camacha. Este ano (que agora termina) a escola tinha 117 alunos da Educação Pré-Escolar (41) e do 1º Ciclo (76)… E não 180 alunos.
.
5º São falsas as afirmações referentes a turmas grandes. Estão previstas, na Escola da Camacha, em 2012/2013, turmas de 1º ano com menos de 20 alunos em cada uma, de 2º ano com 22/23 alunos, de 3º ano com 20/21 alunos e de 4º ano com 19/20 alunos...
.
6º A Escola da Nogueira em 1999/2000 tinha 335 alunos. A redução de alunos é gradual e notória.
.
7º A Escola da Camacha foi dimensionada (e feitas obras) com vista a 3 salas EPE e 8 turmas de 1º Ciclo, com folga (espaços a mais). Este ano, essa folga desaparece, mas os espaços disponíveis são os bastantes. No próximo ano, o núcleo verá novamente reduzidas as turmas de 1º Ciclo para 8.
.
8º Pela terceira vez, a escola não foi encerrada. E os seus alunos não foram colocados na Escola da Camacha devido aos resultados obtidos nos exames de aferição. Até porque a interrupção das obras (que motivam efetivamente esta opção) aconteceu muito antes de se realizarem essas provas e de se conhecerem os seus resultados.
.
9º À SRERH cabe a análise no referente às condições socioeducativas disponibilizadas às crianças e alunos da RAM. Não se excepcionando os do bairro da Nogueira. Queremos tudo e o melhor para eles. E, a haver discriminação, terá de ser positiva. A verdade é que, neste momento, não se podendo utilizar as instalações da Nogueira, as crianças ficarão muito bem, na Escola da Camacha, em frente ao Centro Comercial Sá, a 500 metros do bairro e a 800 metros do edifício em obras.
.
10º O Sr. Secretário já afirmou que continua empenhado em que as obras prossigam e sejam concluídas assim que isso for possível, passando o núcleo a ter dois edifícios.
.
11º Verifica-se que há outras motivações no terreno, na defesa da continuidade e finalização das obras para regresso dos alunos ao bairro. Como referido, atrás, o Sr. Secretário já se solidarizou com esse objetivo. Mas, hoje e agora, com vista ao próximo ano letivo, as obras não podem ser retomadas e muito menos concluídas. E como as crianças estão em primeiro lugar, a decisão tomada é a única disponível.
.
Mais uma vez: a escola não foi fechada e a SRERH mantém a pretensão de a recuperar para uso (assim que seja possível concluir as obras).
Entretanto, como a melhor (e ótima) alternativa disponível, as crianças são integradas na Escola da Camacha. E assim, por agora, ficarão muito bem.