Esta Escola foi anotada como necessária em 1994 aquando da realização do Plano de Reordenamento da rede regional escolar.
Foi programada em 1998 (20 turmas).
E reprogramada em 2006 (10 a 12 turmas), reagindo a novos dados e necessidades.
Está, neste momento, a ser reequacionada a integração (no terreno disponível) de outras infraestruturas públicas programadas para o local. Maximizando investimentos, sem prejuízo da construção da Escola para 10 turmas do 5º ao 9º ano. No entanto, esta “escola” acaba por ser uma “meia-escola” em termos de investimento visto ir partilhar (utilizar) as estruturas já existentes na vizinha EB1 com Creche (cozinhas, espaço desportivo, etc). A abranger as freguesias do Arco de S.Jorge, S. Jorge e Boaventura (até 9º ano).
Em termos de acréscimo de turmas, serão mais 10 espaços… Em termos de programação, serão menos necessidades que as previstas para a EB1 do P. Cruz. Pois aproveita espaços da EB1 com a qual partilhará estruturas já existentes.
Dez turmas precisam de menos espaço que o existente em escolas primárias de dimensão média, como as da Ajuda ou Ilhéus …
São várias as razões que suportam este investimento:
Desde logo, evitar necessidades de ampliação nas secundárias: as EB23S de Santana e S.Vicente necessitarão, muito em breve, de evoluir para uma resposta a alunos mais velhos (15-18 anos). A escolaridade obrigatória de 12 anos obrigará a que os jovens fiquem na escola até aos 18 anos. Aí, deixam de ser necessários mais espaços e ampliações nas Escolas Secundárias (Santana e S.Vicente), o que irá acontecer se não se construir esta escola, mas tão só adaptações espaciais para mais (e diferente) oferta Secundária e cursos de nível 2 (equivalentes 9º ano). E será possível iniciar, nestas escolas, perspectivas de funcionamento em turno único.
É necessário garantir a manutenção, naquela zona (inter concelhia), de uma oferta escolar. Salientamos que o Arco deverá deixar de ter escola primária em pouco tempo. E que a nova via expresso deverá ficar disponível em breve.
Se a “desertificação” - da oferta escolar (com a não construção) - for em frente, teremos, em pouco tempo, nesta zona, apenas escolas de 1º Ciclo com meias turmas (uma em S. Jorge e outra na Boaventura). A criação deste pólo escolar, a baixo custo (pois as estruturas de apoio já existem e o edifício público será, na mesma, construído) criará, ali, uma oferta para 16 grupos de alunos (