A escolaridade obrigatória foi recentemente alargada. Gradualmente, o processo evoluiu para uma exigência de frequência escolar/formativa para todos os jovens até completarem os 18 anos. Isto independentemente do nível de ensino frequentado e/ou atingido.
Considerando esta nova situação, urge um acompanhamento eficaz de todos os jovens até fazerem os referidos 18 anos, a fim de ser garantido o cumprimento da referida – nova – obrigatoriedade.
Se, até há dois anos atrás, o abandono escolar consistia no apuramento dos alunos que abandonavam o sistema de ensino/formação antes de completarem os 15 anos (já tendencialmente zero), actualmente o processo evoluiu para manter os alunos em educação/formação até idades 3 anos acima.
O que cria novas exigências, problemas e necessidade de maior acompanhamento das situações.
Se a rede escolar está capacitada (em termos quantitativos) para manter os alunos (o que só vem relevar a objectividade dos investimentos feitos na altura certa e nesta área, pelo Governo Regional), o mesmo poderá não acontecer noutros domínios:
Manter alunos no sistema contra-vontade era difícil até aos 15 anos. Ainda o será mais até aos 18 anos.
Os problemas de indisciplina são normalmente maioritários neste grupo de alunos insatisfeitos com a sua frequência. Se o grupo se alarga e a respectiva média etária sobe, os problemas poderão ser acrescidos.
É fácil de identificar que os jovens que antes saíam do sistema e que agora terão que ficar, serão aqueles que, com 15, 16 e 17 anos que acumulam insucessos, não completando a Escolaridade Básica (9º ano). Daí que o grande impacto do crescimento da escolaridade obrigatória acontecerá neste grupo (que necessita de uma nova e alternativa oferta de educação/formação, diferenciada daquela em que já não se revêem e onde só obtiveram insucesso) e não em qualquer outro grupo, nomeadamente nos que já atingiram o Ensino Secundário.
De salientar que a escolarida
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