Em segundo lugar, 20 alunos por turma (em vez de 19), não significa, à partida, mais ou menos planeamento. Contrariamente ao que pretende transmitir o responsável pela coluna, até, neste caso, significa mais planeamento e, principalmente, uma rede escolar mais ordenada. Um exemplo para que se perceba: há poucos anos, no Continente, mantinham-se em funcionamento alguns milhares de escolas com menos de 10 alunos. Logo, de turma única com pouquíssimos alunos. Claro que essas escolas (e essas turmas) influíam (no sentido da redução) dessas médias de alunos/turma. Logo, mau ordenamento, menos alunos por turma…
Em terceiro lugar e por outro lado, na Madeira, as famílias podem escolher as escolas públicas que pretendem frequentar. Esse benefício cria alguma pressão numas escolas (as mais pretendidas) que vêm essas médias (alunos/turma) atingirem os máximos admissíveis e cria situações (menos turmas com menos alunos – até aos mínimos admissíveis) noutras escolas, menos pretendidas. Mais uma situação que resulta num aumento das médias (sem prejuízo dos máximos admissíveis) de alunos por turma. Que deriva de uma mais-valia para as famílias só aplicada na RAM e só possível por que há (determinadas formas de) planeamento e respectivos instrumentos de informação disponíveis.
(ver anexo)
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