Ontem o dia foi profícuo em análises partidárias sobre a Acção Social Escolar.
A CDU luta por manuais escolares gratuitos para os mais FAVORECIDOS (ou menos desfavorecidos). Não para os mais desfavorecidos pois esses, sabe bem a CDU, estão protegidos…
A ASE, por natureza e por lei, termina aí (na metade dos alunos originários das famílias mais desfavorecidas), a sua acção interventiva. Querer ir mais longe na abrangência, subsidiando o grupo de alunos vindos de famílias menos desfavorecidas criaria um desvio de recursos que, se entende, devem ser mantidos no apoio aos primeiros. O procedimento vigente permite que se actue com maior acutilância, nesta matéria (livros) junto aos mais necessitados. De forma mais activa que no
Continente onde os apoios são inferiores ao nível do 1º escalão (A continental). O Escalão B nacional inclui os escalões 2,3 e 4 regionais e atribui os apoios do A reduzidos a metade. Na Madeira o Escalão 2 é mais apoiado que o B nacional, reduzindo-se, gradualmente, esse apoio até ao escalão 4. Os alunos do Secundário têm o mesmo apoio que os do 3º Ciclo, ao contrário do que se passa no Continente onde são menos apoiados.