Folheto Informativo daat Periodicidade Mensal – julho 2017 - N.º 54 Região Autónoma da Madeira l Secretaria Regional de Educação l Direção Regional de Educação Direção de Serviços de Apoios Técnicos e Especializados l Divisão de Acessibilidade e Ajudas Técnicas http://www.madeira-edu.pt/dre » tecnologias adaptadas http://www.facebook.com/ tecnologiasadaptadas No 15.º aniversário da equipa apresentamos as psicomotricistas e as docentes especializadas A equipa da Divisão de Acessibilidade e Ajudas Técnicas (DAAT), no âmbito do seu 15.º aniversário, apresenta os profissionais que a integram, a saber, os elementos da área de reabilitação psicomotora e da área da docência especializada que, em conjunto com os restantes elementos da equipa, promovem a inclusão dos alunos e de outras pessoas com deficiências ou incapacidade, através da utilização de tecnologias adaptadas às suas competências e necessidades, em contexto escolar/comunitário e familiar. Na área da reabilitação psicomotora intervêm as psicomotricistas Ana Isabel Leitão e Graça Faria, desde 2006 e 2003 respetivamente. A reabilitação psicomotora consiste numa intervenção centrada nos processos de aprendizagem e de comportamento motor através da compreensão das (des)adaptações ao nível cognitivo, físico e socioemocional numa perspetiva de promoção da saúde e da qualidade de vida. Os psicomotricistas avaliam e estabelecem perfis psicomotores; concebem e aplicam programas de intervenção psicomotora em cooperação com outros profissionais e participam na orientação, consultadoria e aconselhamento nas diferentes áreas de intervenção psicomotora ao nível pessoal, familiar e comunitário, nomeadamente de pessoas com dificuldades de aprendizagem, deficiências ou incapacidade e/ou doença mental. O foco da intervenção centra-se “na promoção da capacidade do indivíduo agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo, numa perspetiva de prevenção, educação e reeducação/terapêutica”. No que concerne a acessibilidade e tecnologias de apoio, o psicomotricista desenvolve, aplica e avalia programas de apoio à autonomia e à independência em diferentes contextos, segundo o modelo ecológico. Estes programas têm como objetivos a criação de ambientes acessíveis que contribuam para inclusão das pessoas com deficiências e/ou incapacidade na vida comunitária, o que pressupõe que os serviços disponibilizados sejam acessíveis a todos. Incluem, assim, o estudo das características implícitas aos diferentes tipos de necessidades e definição dos requisitos imprescindíveis a participação de todos de forma equitativa, nos diversos contexto. E, ainda, a definição e o delineamento de serviços específicos de apoio à vida autónoma e independente na comunidade escolar, através do recurso às tecnologias de apoio com vista a constituir envolvimentos o menos restritivos possíveis e uma participação o mais efetiva possível.No âmbito das atribuições da DAAT, as psicomotricistas, avaliam a proficiência na discriminação, perceção, coordenação, assim como na escrita e na leitura de crianças e alunos com dificuldades visuais, perturbação do espetro do autismo (PEA), dificuldades de aprendizagem específicas (DAE) e/ou dispraxia; desenvolvem e adaptam ou supervisionam conteúdos, materiais e equipamentos facilitadores da autonomia pessoal e da inclusão; propõem as condições de acessibilidade, ajudas técnicas/tecnologias de apoio e as adaptações tecnológicas adequadas à promoção do sucesso educativo e da literacia, entre outras atividades no âmbito do projeto “Todos Podem Ler” e de formação. A docente Dina Barradas, do grupo de recrutamento 110EE, e a docente Sílvia Silva, do grupo de recrutamento 700EE, integram esta equipa interdisciplinar, desde 2007 e 2008, respetivamente. Dina Barradas colabora na adaptação e revisão de manuais escolares e outros conteúdos, bem como de jogos didáticos para alunos com dificuldades motoras, visuais e/ou dificuldades na aprendizagem. Realiza o treino de utilização de tecnologias de apoio/ajudas técnicas na área dos problemas de visão, para que os alunos e outras pessoas usufruam, de forma equitativa, do acesso à informação e conhecimento, nomeadamente, treino de escrita Braille, e o treino de utilização da máquina eletrónica Mountbatten. Participa ainda nas ações de sensibilização que incluem demonstrações de equipamentos e software especializados, assim como em ações que alertam para a utilização mais correta utilização e conservação de tecnologias de apoio/ajudas técnicas para alunos e outras pessoas cegas ou com baixa visão. Atualmente, a docente Sílvia Silva garante o atendimento de alunos do: 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, secundário, profissional e universitário; o atendimento na área da utilização de tecnologias de apoio/ajudas técnicas e conteúdos curriculares adaptados às capacidades e competências de alunos com deficiências ou incapacidade, respondendo às suas necessidades, assim como a divulgação de boas práticas nos estabelecimentos de ensino, junto da comunidade educativa. No âmbito do projeto “TeleAula: Aprender Sem Barreiras”, Sílvia Silva intervém junto dos alunos e das suas famílias, assim como nos estabelecimentos de ensino no que concerne à formação, avaliação e acompanhamento deste projeto de ensino à distância, dirigido a alunos impedidos de frequentar a escola, em regime presencial, por razões de saúde física ou psicológica ou outras consideradas relevantes, em articulação com outros serviços de saúde, se necessário, e com a Associação Acreditar, caso os alunos apresentem doença oncológica. Participa igualmente na avaliação de alunos com deficiência visual (cegos e baixa visão), com dificuldades de aprendizagem específicas (dislexia, deficiência motora, PEA, défice de atenção e hiperatividade entre outras deficiências ou incapacidade), que necessitam de utilizar tecnologias adaptadas nas suas atividades curriculares; acompanha os alunos utilizadores de tecnologias adaptadas; intervém junto dos docentes e técnicos de apoio dos alunos utilizadores de tecnologias adaptadas nos diferentes estabelecimentos de educação e ensino; organiza e co-dinamiza ações de formação e ações de sensibilização promotoras de boas práticas na área das tecnologias de apoio e dos conteúdos em formatos acessíveis, adaptados às necessidades e capacidades dos alunos e de outras pessoas com deficiências ou incapacidade; colabora na divulgação, adaptação e revisão de conteúdos em formatos acessíveis no âmbito do Concurso de Literatura Infantojuvenil Inclusiva “Todos Podem Ler” e elabora o Folheto Informativo Mensal “Tecnologias Adaptadas”. Serviços disponibilizados pela DAAT A Avaliação, intervenção e acompanhamento junto de alunos e outras pessoas para efeito de utilização de ajudas técnicas/tecnologias de apoio adaptadas às suas necessidades especiais. A Formação de docentes, técnicos, alunos, outras pessoas com necessidades especiais e as suas famílias na utilização de software e/ou hardware específico. A Adaptação de materiais/equipamentos facilitadores da autonomia pessoal e da integração social e escolar. A Gestão, manutenção e cedência de ajudas técnicas/tecnologias de apoio aos estabelecimentos de educação e ensino regular e especial, centros de atividades ocupacionais, à família, aos adultos em readaptação profissional, entre outras solicitações. A Acompanhamento de serviços e/ou estabelecimentos que desenvolvam projetos no âmbito das ajudas técnicas e tecnológicas adaptadas a alunos/utentes com necessidades especiais. A Promoção e desenvolvimento de projetos ligados ao ensino à distância para alunos impossibilitados de frequentar a escola de forma presencial. A Produção de conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis para alunos: deficientes visuais, deficientes motores, dificuldades de aprendizagem ou dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. A Produção de conteúdos adaptados – tabelas de comunicação, atividades didáticas em formato digital, grelhas para teclados de conceitos, textos em Braille, relevo ou ampliação para os serviços de educação, os serviços da administração pública, bem como outras entidades ou particulares. A Elaboração de pareceres sobre condições de acessibilidade física (p.e. estabelecimentos de educação e ensino, domicílios), informática, Web, conteúdos digitais ou outros conteúdos adaptados. A Articulação ou troca de experiências com serviços de saúde, segurança social, IPSS, associações, centros de investigação, assim como outros centros de recursos TIC para a educação especial. Redação, Grafismo, Paginação e Fotografia: Divisão de Acessibilidade e Ajudas Técnicas Revisão: Divisão de Acessibilidade e Ajudas Técnicas / Direção de Serviços de Apoios Técnicos e Especializados Morada: Rua dos Ilhéus, n.º 1-C R/C, Esq. 9000-176 Funchal Telefone: 291 744 085 Email: daat.dre@madeira.gov.pt Disponibilizado em formato digital http://www.madeira-edu.pt/dre